“ERÓTICA” estreou em 1988 no Teatro Mambembe em São Paulo, com grande sucesso e causando muito frisson. Um espetáculo com uma proposta ousada de mostrar um painel do erotismo, sob a ótica dos amigos artistas que frequentavam a programação do teatro àquela época. Época de redemocratização do país, onde imaginávamos que o período obscuro da ditadura, que durou 21 anos, já tinha terminado e, que caberia agora, como artistas, focar nas liberdades democráticas, movendo a linha moralista que ainda permanecia em nossa sociedade.

Agora, passados tantos anos, ainda nos vemos ameaçados por uma onda conservadora, negacionista e moralista que pauta o Brasil e boa parte do mundo.

Então o Erótica voltou, repaginado, mas conservando algumas cenas do espetáculo de 1988. Agora mais feminista e antifascista como o momento impõe.

Erótica aborda de uma maneira cômica e crítica, o universo do erotismo. Em 80 minutos de espetáculo, sexo e erotismo são pano de fundo para as divertidas e críticas esquetes, criadas e dirigidas por Marco Fentanes. 

ERÓTICA – Uma comédia gozada por Sergio Ricardo Cerrada

Uaaaaauuuuu Barco Lúdico para adultos assim foi a nossa noite ontem, uma noite Erótica.

Durante pouco mais de uma hora, apresenta esquetes inteligentes, divertidas e quentes, afinal estamos assistindo a uma comédia gozada. O divertimento é garantido e o bacana é a reação e participação da plateia, todos presentes e se permitem a vivenciar tudo que é apresentado sendo esse o segredo da peça, a entrega livre e sem pré-conceito.

Dentre as diversas esquetes, temos uma maravilhosa luta de MMA, uma cantora francesa que conseguiu “um buraco em sua agenda” para uma apresentação especial, um sensacional medley das canções feminicidas da nossa MPB, entre outras surpresas.

Vale muito a pena conferir, super recomendado

Muito tempo antes do stand up comedy no Brasil, há mais de 100 anos, o gênero de teatro mais popular era o Teatro de Revista. Erótica uma comédia gozada é um teatro de revista: Musicais, Dança, Humor, Crítica de Costumes, e Erotismo.

Vários quadros se sucedem com dança, mímica, mágica, teatro negro, música, projeções, num espetáculo que tenta refletir sobre o momento PATAFÍSICO que o país atravessa.

∙      Um esquete em gênero burlesco: a Dança dos Leques;

∙      A luta de MMA, que um desavisado juraria ser uma aula de Kamasutra;

∙      Um strip tease diferente onde o ator tira tudo. Mas tudo mesmo!

∙      Um número musical com flautas e berrante;

∙      A apresentação de um medley com as músicas feminicidas da MPB; entre outras. 

FICHA TÉCNICA:

Criação da Trilha Sonora: Tunica Teixeira e Marco Fentanes

Preparação vocal: Lu Vitti

Preparação do elenco e coreografia: Anie Welter

Iluminação: Sergio Cabral

Arranjos e direção musical das trilhas compostas: Billy Magno

Figurinos: Marco Fentanes 

Produção: Pedro de Assis Fentanes 

Adereços: Elmo Cardoso

Fotografia: Beto Assem e Julio Menezes

Vídeos e edições de imagens: Pedro Veras

Produção: Fentanes Produções

Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação

Criação e direção: Marco Fentanes

Regras de Ingressos:
- Promocional: pode ser comprado por qualquer pessoa. Meia entrada não se aplica a preços promocionais (Art. 1º Lei 12.933, de 26/112013).