O espetáculo DITA fala da transgressão de códigos sociais ou morais do sistema de valores, especialmente aqueles relacionados à liberdade da mulher. Dita e as mulheres da sua família podem escolher manter ou romper segredos, construir outras narrativas das histórias vividas, mesmo que dores crônicas se revelem. 

Ficha técnica 
Companhia: AMORA BALAIO CRIATIVO
Direção: Coletiva
Elenco: Juliana Beltrão, Michelle Lomba
Sonoplastia: Rodrigo Catalônia
Operação Luz: Mariah Lomba
Produção: Michelle Lomba e Juliana Beltrão

Proposta Cênica:
A proposta cênica em questão mergulha nas complexidades familiares, explorando os segredos guardados por uma linhagem de mulheres, centrando-se na transgressão de códigos sociais e morais ligados aos valores femininos. Inspirada por um referencial teórico que dialoga com as nuances da liberdade feminina, a peça revela as escolhas de Dita e sua família em manter ou desafiar esses segredos.

Historicamente enraizado na trama, o espetáculo abraça influências que remontam a padrões culturais e sociais, oferecendo uma reflexão perspicaz sobre a interseção entre tradição e modernidade. O gênero/estilo da encenação destaca-se pela profundidade psicológica e pela ousadia ao abordar temas delicados, desafiando a audiência a questionar normas estabelecidas.

As características estéticas da produção revelam-se através de uma narrativa visceral, onde as dores crônicas são expostas, mas também transformadas em uma jornada de autodescoberta. A peça propõe a construção de novas narrativas, desafiando estereótipos e revelando a força intrínseca das mulheres diante das adversidades. Uma experiência teatral provocativa e envolvente, que ressoa na essência das relações familiares e nos dilemas universais da busca pela verdade e liberdade.

Release - breve currículo grupo 
A AMORA BALAIO CRIATIVO, nasce do encontro entre Michelle Lomba (Mixa), multiartista, arte educadora, produtora e gestora cultural, e Rodrigo Catalônia, músico, poeta, arte educador e historiador, que partilham criações artísticas desde 2013.

A formação multifacetada e as experiências acumuladas em anos de atuação no campo da cultura e da educação, contribuem para realização de propostas em arte educação, pedagogia teatral, pedagogia freireana, Teatro de Rua, Teatro do Oprimido, Teatro das Oprimidas, performance, criação cênica, criação musical,  danças populares afro brasileiras, literatura, mediação/formação de público, produção e gestão cultural, sobretudo a partir de referências das manifestações artísticas dos povos originários, da arte afro-brasileira e da cultura popular.

A Amora realizou oficinas no VQV - Festival de Teatro Adolescente na Argentina e Chile e colabora com a formação de público do festival na edição de Santo André. Em 2019, participarem do intercâmbio com o Projeto Raízes, Globo Dikulu e Bismas das Acácias em Angola, ministrando oficinas de Teatro do Oprimido e Mediação de Leitura, a fim de fortalecerem ações artísticas pedagógicas em diferentes contextos.

Junto a Ed. Me Parió Revolução, lançam o livro de poesias Pele para nossos Corpos de Mixa, a partir daí, colaboram em diversas ações da editora. O livro é contemplado no acervo da Biblioteca Mário de Andrade e na Lei Aldir Blanc para  distribuição nas bibliotecas de Santo André. Em 2021 lançam Condenado a Poesia, de Rodrigo Catalônia, versão ebook. Em 2022 estréia o solo de dança- teatro Dançantes Grafias e realizam a intervenção poética Pele Poesia, além de ministrarem diversas oficinas de Teatro, composição musical para o Teatro, formação docente em Pedagogias da Cena, Cultura e História Afro Brasileira, entre outras em projetos de formação artística e formação docente em escolas públicas. Produzem o EP Parafuso (contemplado pela Lei Aldir Blanc) com composições autorais e Bebê do Góes na percussão e circulam com o pocket show do álbum, como no Cuibá 153 e lançamento do livro da Dinha.

Em 2023 realizaram a ocupação artística no Espaço Cultural Circo do Asfalto em Santo André e realizam a produção da programação com espetáculos de teatro de rua em parceria com o Oigalê, debates sobre Arte Pública, apresentação teatral com Gato Coletivo Artístico, promovem o Balaio Magnética com o lançamento do livro Ym Bando - Microrrevoluções poéticas de Mixa e seguem fazendo Arte pelos caminhos que se abrem.

Em 2024 objetivam circular seus espetáculos de repertório: “Dita”, “Dançantes Grafias”, “Ym BANDO - Poemas para vozes” e o “Show Parafuso”.

O grupo Amora tem participações confirmadas no Festival de Teatro de Rua Lino Rojas com o espetáculo Ym Bando em março e no Festival de Teatro de Curitiba com os Espetáculos Dita e Ym Bando!

Regras de ingressos:
- Inteira: pode ser comprado por qualquer pessoa.
- Meia entrada: Estudantes: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Graduação e Pós-graduação (apresentar carteirinha de estudante dentro da validade + RG.). Aposentados (apresentar carta de concessão) Pessoas acima de 60 anos (apresentar RG), Professores Rede Pública (apresentar holerite do mês vigente e RG). Portador de Necessidades Especiais e seu acompanhante.
- Promocional: pode ser comprado por qualquer pessoa. Meia entrada não se aplica a preços promocionais (Art. 1º Lei 12.933, de 26/112013).